segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

RJ: 16-01-2009 ~ 19-01-2009

Chris - Dani - HelôImaginei que demoraria mais tempo para uma próxima viagem, mal tinha acabado de comer os doces e queijos que trouxe de Minas e a Daniela me convidou para outra viagem, dessa vez nosso destino era o Leblon – Rio de Janeiro.
Era uma sexta-feira, dia 16 de janeiro, quando pegamos o ônibus. Atravessamos a serra de Araras e após seis horas de viagem chegamos ao Rio. Fomos para um barzinho muito simpático e lotado. Ficamos na calçada e brindamos um chopp junto com a Helô (a amiga carioca que nos recebeu na cidade maravilhosa) em companhia das malas de viagem. Após conseguir uma mesa para nós e um cantinho para nossas bagagens em frente a placa que indicava o preço da cerveja, ficamos lá até umas três horas, quando já estavam virando as cadeiras sobre as mesas e varrendo o chão. Passamos no supermercado antes de ir para casa para comprar lasanha instantânea e o café da manhã. Comemos, não esperamos as duas horas que se devem após uma boa refeição e adormecemos.No sábado, após todos os celulares terem despertado, criamos coragem para levantar, tomar o café e curtir a praia. Imagine que você caminha mais ou menos um quarteirão, sente o aroma de maresia e com mais alguns passos dá de cara para o mar. Sim, a Helô tem esse privilégio. Do mesmo modo que aprendi em Minas que São Paulo não tem estrelas, aprendi na praia do Leblon que as pessoas que freqüentam a praia não são como as das capas de revistas (a mulher que tinha duas covas simétricas em cada nádega que os diga...). Foi muito bom tomar mate gelado com limão e sentir a espuminha das ondas nos meus joelhos enquanto via a Daniela e a Helô mais adentro do mar. Claro que me arrisquei a entrar no mar também, mas quase consegui a proeza de me afogar com a água batendo na altura do meu peito. Após alguns caixotes e com muita dificuldade voltei ralando a bunda na areia e sentindo aquela impressão terrível de que meu biquíni ficaria para trás junto com as ondas (o que ficou na verdade, foi um monte de areia e a sensação de ser um bife à milanesa).
Lembrança da praia - Foto por ChrisNo fim da tarde caminhamos no calçadão de Ipanema até o Arpoador (onde um casal tirava fotos em poses esdrúxulas de ballet). Lá alguns pensamentos invadiram a minha mente: como seria trágico e romântico alguém se entregando às águas do mar para nunca mais voltar.

Arpoador - Foto por Helô
Voltamos então para casa para nos prepararmos para o Samba na Lapa. No Rio faz tanto calor, em todos os locais tem ar condicionado (até no quarto da Helô), e é possível tomar banho frio sem aquelas frescuras de entrar aos poucos sob a água. O Samba onde fomos fica na Fundição Progresso. Foi tão divertido, descobri que após três latinhas de cerveja danço qualquer coisa. Lá conhecemos o cosplay (termo usado para as fantasias de personagens, geralmente quando um fã se veste de algum personagem de mangá ou animê, para algum evento ou concurso) do Lázaro Ramos, do resto não me lembro muito bem, estava ocupada dançando de olhos fechados. No fim da noite, que já era quase de manhã – 5 da manhã – fizemos algo que nossas mães sempre disseram que não se deve fazer: aceitamos a carona do cosplayer no seu Chevet de Mogi das Cruzes e fomos para uma pizzaria (que não sei como a um horário destes estava lotadíssima) antes de ir dormir. Quando chegamos em casa fui a última a tomar banho, senti vontade de olhar para o céu e dizer “apaguem a luz”, então fui dormir.Acordamos a tarde, assistimos um pouco o programa Estação com a Ivete Sangalo na rede globo e fomos para o Forte de Copacabana, onde a Skoll montou um bar e uma roda gigante. A vista era linda, não é em vão que o Rio é conhecido como cidade maravilhosa.
Roda Gigante da Skol - Foto por Helô
Obviamente estando no bar da skol tomamos algumas cervejas e depois fomos para um restaurante próximo a casa da Helô. A fome era muita, tínhamos apenas tomado café da manhã. Enquanto tomávamos uma torre de chopp, assim que o garçom se aproximou para trazer o nosso pedido fizemos outro para garantir que não passaríamos mais fome. Chopp vai, cerveja vem, e antes da saidera estávamos nos coçando muito por causa dos pernilongos. A Daniela ao pedir outra cerveja perguntou para a garçonete se tinha também um Haid. Ela respondeu que não, mas tinha repelente. Após alguns minutos entregou-nos o creme-repelente (sei lá como se diz). Mas quem diria que num restaurante no Leblon seria possível pedir como acompanhamento um repelente... enfim, enfim. Já estávamos bem alteradas quando passamos no super mercado para fazer mais algumas comprinhas. A Daniela viu uma plaquinha de Manga e pegou de recordação para mim (na verdade eu queria mesmo alguma coisa do Rio para ter de recordação, mas não necessariamente uma placa de supermercado). Quando chegamos em casa também já não lembro muito bem do que aconteceu, lembro da Dani derrubando a cerveja no chão e depois colocando num copo furado, eu estirada sobre a cama com um copo na mão e a Helô olhando se nós não estávamos fazendo sujeira. Fiquei tão fora de mim que não lembro quando cai no sono, parece que eu disse que queria dormir e a Helô cortou a diversão da Dani que estava dançando no canto onde ficaria o colchão. No outro dia só vi minhas roupas jogadas sobre a mala, e se tem algo que nunca fiz em meus 21 anos de vida foi deixar alguma roupa jogada de qualquer jeito e em qualquer lugar.
Plaquinha do Supermercado - Pego pela Dani

Na segunda-feira foi a hora de nos despedimos daquele maravilhoso lugar. Caminhamos um pouco na praia do Leblon, vimos mais alguns “princesos” caminhando no calçadão, estorvamos no meio do ônibus com nossas bagagens e por fim, vi ao longe o Cristo Redentor de braços abertos surgindo por entre as nuvens de chuva. Senti vontade de ficar para sempre. Ah, Helô... acho que vou enviar meu currículo pr’a você entregar por aí também...
Dois Irmãos - Foto por Chris

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